terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A Palavra de Deus tem muito a dizer em relação à segunda vinda de Cristo. Entretanto, o exato momento de Sua segunda vinda não será conhecido com antecedência. Será em uma época em que é menos esperada. Devemos esperar e estar prontos para a vinda do Senhor a qualquer momento.

I. O SENHOR VIRÁ NOVAMENTE

A. Nosso Senhor prometeu que virá novamente. João 14:3.
1. O Senhor veio uma vez e virá novamente.
2. Virá novamente porque prometeu retornar. Podemos confiar na Sua palavra.
3. Entre as últimas palavras que Ele falou para seu servo João, estão estas: "Certamente cedo venho" (Apoc. 22:20).

B. Os anjos declararam que Cristo virá novamente. Atos 1:8-11
1. Quando o Senhor foi levado para o céu, dois anjos declararam que Ele viria outra vez.

2. Deixaram claro que sua vinda deveria ser física e visível - não se fala de um retorno espiritual, como alguns nos têm feito acreditar.
a. Quando Cristo vier novamente, virá nas nuvens. Quando Cristo foi levado, "uma nuvem O recebeu..." (v.9).

b. Cristo virá novamente "assim como para o céu o vistes ir" v.11.
C. Os apóstolos ensinaram que Cristo virá novamente.
1. Isso é claramente ensinado no Evangelho de Mateus. Mateus 24:42-44.

2. João informa-nos, os crentes, que, quando Cristo aparecer novamente, seremos feitos como Ele. I João 3:1-2.
3. Tiago encoraja o crente a ser paciente na espera pela vinda do Senhor. Tiago 5:7-8
4. Judas adverte que o Senhor virá em juízo sobre os descrentes. Judas 14,15.

II. NOSSO DEUS PROMETEU VIR EM PESSOA

A. Alguns tentam explicar a segunda vinda de Cristo dizendo que Ele virá quando um crente morrer.
1. Cristo encontrará o crente neste lado da morte, mas esse não é o significado da segunda vinda de Cristo, como é ensinado nas Escrituras.
2. Ele, que subiu ao céu, virá do céu em um instante. I Corintios 15:51-52; I Tessalonicenses 4:16-17.

B. Nosso Senhor virá do céu e se levantará novamente no último dia sobre essa Terra.
1. Jó sabia que veria encarnado o Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, que era seu Redentor, levantando-se em Seu corpo ressurgido sobre essa Terra. Jó 19:25.
2. Jó teve uma esperança gloriosa, de que tanto o corpo quanto a alma gozariam da presença do Senhor em Sua segunda vinda.

3. Jó sabia que naquele dia único ele veria Cristo em sua natureza humana com os seus próprios olhos humanos. Jó 19:26-27.

C. Cristo, que veio para este mundo pela primeira vez em humilhação, para redimir um povo por Si mesmo, certamente virá novamente em glória, para administrar e reinar, conforme Ele prometeu.
1. O único que foi exaltado pela mão direita do Pai como nosso Mediador e Intercessor virá novamente como Senhor de todos. Filipenses 2:9. Ele é o único Cristo, o Ungido do Senhor.

2. O tempo chegará quando todos o conhecerem como o Soberano de todos. vv. 10-11.
III. O PLANO TODO DA REDENÇÃO DEMANDA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. Hebreus 9:28
A. Cristo veio pela primeira vez como o Homem de sofrimentos para fazer a redenção do pecado. I Pedro 3:18.

B. Ele virá novamente para receber os Seus a Si mesmo. Tito 2:13-14.
1. Ele veio uma vez para oferecer-se como a expiação pelo pecado, e declarou-se que virá novamente sem uma oferta pelo pecado.
2. Veio a primeira vez para redimir um povo por meio de seu próprio sofrimento e morte, e virá novamente para reivindicar aqueles que comprou com seu próprio sangue. Apoc. 1:5-8.

3. Veio uma vez em que Seu calcanhar deveria ser ferido; virá novamente para quebrar a cabeça da serpente e governar todos os seus inimigos com uma vara de ferro.
4. Veio uma vez para vestir a coroa de espinhos; virá uma outra vez vestindo uma coroa de glória, referente ao Seu governo soberano sobre toda a terra como o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Apoc. 11:15; 17:14.

5. Quando Jesus vier novamente, ninguém cuspirá em seu rosto, mas todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor para a glória de Deus Pai.
6. O Cordeiro de Deus crucificado virá novamente e, embora as marcas dos pregos estejam visíveis, nenhum prego atará Suas mão à cruz; mas, ao contrário, Ele segurará o cetro da soberania universal, administrará e reinará por todo o sempre. Apoc. 19:11-16.

IV. A VOLTA DE CRISTO SE FARÁ EM DUAS FASES

A. Na primeira fase, Ele virá no ar por Seus. I Tessalonicenses 4:15-17.
B. Na segunda fase, Ele virá para a terra com Seus como um rei para conquistar e reinar. Zacarias 14:9; Apoc. 19:11; 20:1-5.

V. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO É IMINENTE

A. Nosso Senhor virá em Seu próprio tempo.
B. Poderá vir a qualquer momento!

C. Ele nos adverte para estarmos prontos. Lucas 12:35-40.
1. Cingir o lombo significa estar pronto, ser ativo e diligente. v.35: I Pedro 1:13.
2. Deixar suas luzes acesas também significa estar pronto, guardando e antecipando a vinda do Senhor. Mateus 25:1-13.

CONCLUSÃO

1. Cristo virá novamente!
2. Você está pronto?
3. Quando Ele vier, será tarde demais para se preparar!

templo de Ezequiel será construído na terra? Muitas pessoas acreditam que estes capítulos apresentam a planta para um templo que ainda será construído. Ensinam que este templo existirá durante um reino de 1.000 anos no qual, conforme a doutrina do pré-milenarismo, Jesus reinará aqui na terra. Mas uma análise cuidadosa do texto nos mostra que Ezequiel não falou de um templo literal que ainda está por vir. Há vários motivos para rejeitar a interpretação literal destes capítulos:

➊ Estes capítulos falam de sacerdotes levitas que servem no santuário (44:15-16; 48:11). Se aceitarmos uma interpretação literal deste sacerdócio para um futuro templo, cairíamos em contradição de vários ensinamentos do Novo Testamento. Os cristãos – judeus e gentios – fazem parte do sacerdócio santo (1 Pedro 2:5). Jesus, que não é levita, é o sumo sacerdote para sempre

(Hebreus 7:11-14,21). “Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria...” (Hebreus 8:4). Aplicar a profecia de Ezequiel a um templo literal futuro nega o sacerdócio dos crentes e, pior, nega o sacerdócio de Jesus!

Estes capítulos falam das celebrações anuais, mensais e semanais da Antiga Aliança (45:18 - 46:8). Paulo claramente ensinou que estes dias especiais pertenciam à sombra das coisas anteriores, e não à luz do evangelho (Colossenses 2:16-17). Uma interpretação literal das visões de Ezequiel inclui uma volta à sombra! Quem fizess isso abandonaria a luz da graça de Cristo (Gálatas 5:4).

➌ Estes capítulos falam claramente de sacrifícios de animais “pelo pecado e pela culpa” (40:38-43; 45:18-25; 46:1-15). A aplicação literal a um templo futuro enfrenta o problema sério de defender sacrifícios de animais pelo pecado milhares de anos depois da morte de Jesus. Se aceitar esta noção de sacrifícios literais, estaria negando a eficácia e a suficiência do único sacrifício de Jesus Cristo

(Hebreus 9:11-15,24-28; 10:1-18). Se afirmar que os sacrifícios em Ezequiel são simbólicos, o sistema de interpretação literal começa a desmoronar. Se os sacrifícios são simbólicos, as medidas podem ser simbólicas e o próprio templo pode ser simbólico.

De fato, o que Ezequiel falou sobre os sacerdotes, as festas, os sacrifícios e sobre o próprio templo serve para representar, simbolicamente, a comunhão que os cristãos têm atualmente em Cristo, no reino que já existe (Colossenses 1:13). É errado usar este trecho para ensinar sobre um reino e um templo aqui na terra no futuro.
– por Dennis Allan

Profecias Importantes do Velho Testamento
Esperando o Reino Messiânico

Zacarias era mais do que um pai orgulhoso de um recém-nascido saudável. Quando o Espírito Santo soltou a língua dele, o sacerdote pronunciou palavras esperançosas de louvor ao Deus que estava preparando para enviar a libertação esperada há muito tempo pelo povo. Ele revelou o papel importante de João como mensageiro do Senhor que traria a luz ao mundo (Lucas 1:67-79).

Simeão podia morrer contente. Ele tinha aguardado com paciência e confiança para ver que Deus não havia esquecido suas promessas. Quando fitou o rosto de uma criança, ainda com menos de seis semanas de vida, sabia que poderia partir deste mundo em paz (Lucas 2:25-35).

André transbordou com expectativas, baseadas em diversas profecias do Velho Testamento, quando correu para dizer ao irmão dele: "Achamos o Messias" (João 1:41).
Natanael tinha que ver para crer. Filipe havia dito as maravilhosas novas sobre seu encontro com aquele que veio para cumprir as profecias antigas, mas ele continuou cético.

Jesus lhe ofereceu provas que apagaram suas dúvidas, e a confissão de Natanael expressou os elementos principais de grandes profecias sobre o reino: "Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel" (João 1:49).

Pouco tempo depois, Jesus pregou abertamente o evangelho do reino de Deus, afirmando: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo" (Marcos 1:15). "Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho" para redimir e reinar (Gálatas 4:4-7).

Há um elemento inegável de esperança quando passamos do Velho ao Novo Testamento. Pessoas que conheciam as Escrituras, especialmente os judeus, aguardavam a vinda do Rei que estabeleceria seu reino invencível. Embora o entendimento deles fosse obscuro, devido às limitações de seus pontos de vista políticos, não podemos negar o significado da expectativa messiânica.

Tal esperança era bem-fundamentada. Profetas do Antigo Testamento, eles mesmos incertos sobre os detalhes de cumprimento (1 Pedro 1:10-12), tinha apresentado uma imagem coerente do ungido líder do reino divino. Para apreciar melhor a base das expectativas messiânicas, vamos dar consideração breve àlguns exemplos de predições do Velho Testamento sobre o reino.

Deus Estabeleceria a Casa do Rei (2 Samuel 7:11-17)

Osonho da vida de Davi era edificar uma casa para Deus. Ele tinha sido abençoado com um palácio real e com domínio sobre os seus inimigos. Agora, ele pensou na casa de Deus. O profeta Natã apoiou o plano antes de ouvir o que Deus diria a respeito dele.

Deus não permitiria as mãos de Davi, cobertas com o sangue de seus inimigos, a erigir o templo. Davi prepararia tudo que seria necessário, da planta às matérias-primas, mas a construção seria feita por Salomão. Enquanto alguns aspectos da mensagem de Natã a Davi se aplicam a Salomão, ao templo físico e à linhagem de reis do Velho Testamento descendentes de Davi, há nessa profecia elementos principais de predições sobre o Messias.

Podemos ver que a profecia seria cumprida depois da morte de Davi (7:12; veja Atos 2:29) e que envolveria o descendente de Davi (7:12). Jesus veio da linhagem de Davi (Lucas 2:23-38, especialmente versículo 31). Deus prometeu estabelecer o reino de seu descendente (7:12). Salomão, de fato, reinou depois de Davi, e os seus descendentes continuaram reinando sobre o reino físico de Judá durante mais de três séculos, mas a expectativa do rei descendente de Davi ainda esperava seu cumprimento total em Cristo (Lucas 1:31-33).

Nessas promessas sobre o reino do descendente de Davi, Deus explicou a afirmação curiosa de 7:11 — "...ele, o Senhor, te fará casa". Davi já tinha casa (7:1). A idéia era que ele faria uma casa para Deus, mas agora o Senhor inverteu tudo! Deus não está falando aqui de casas materiais. Ele está olhando para a edificação do reino do descendente de Davi.

Mas, há mais. O descendente de Davi construiria uma casa para o Senhor (7:13). Certamente Salomão edificaria uma casa luxuosa coberta de ouro, mas a promessa pede um cumprimento maior visto na casa que Jesus edificou (Mateus 16:18; 1 Pedro 2:4-10; Efésios 2:19-22). É o trono de Jesus, e não de Salomão, que seria estabelecido por Deus para sempre (7:13).

Deus estava tão certo do sucesso de seu plano eterno que ele falou, através de Davi, quase 1.000 anos antes da incarnação de Jesus: "Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião" (Salmo 2:6). A relação de Pai e filho em 7:14 claramente inclui Salomão, assim explicando os comentários sobre transgressões e castigo

(1 Crônicas 28:6). Mas, mais uma vez, há um cumprimento maior no papel do único Filho, elevado acima de anjos para reinar sobre a casa de Deus (João 1:14; Hebreus 1:5; 3:6). Jesus está no trono e homens ímpios jamais serão capazes de destroná-lo (Atos 2:30-36; 4:23-31).

Embora Natã, provavelmente, não compreendesse o significado da mensagem que ele transmitiu a Davi, mas multidões de sujeitos do reino continuam recebendo os benefícios das bênçãos prometidas por meio do descendente de Davi. O Rei Invencível e Esmagador (Salmo 2)

Atos 4:23-31 fornece todas as provas necessárias para aplicar a profecia de Salmo 2 a Jesus. Em concordância com a profecia de Natã em 2 Samuel 7, Davi profetizou da colocação do Ungido (Messias ou Cristo) do Senhor no trono. A linguagem forte deste salmo, especialmente dos versículos 9 a 12, nos lembra que é um reino poderoso.

Todos os reis da terra não podem destroná-lo—não na cruz, nem com as ameaças contra os apóstolos, nem com as pedras jogadas em Estêvão e outros mártires. Enquanto os súditos corretamente destacam a benevolência do Rei amoroso, não devemos esquecer a imagem do monarca, justamente irado, expulsando os cambistas do templo, ou segurando uma vara de ferro para esmagar aqueles que recusam aceitar seu domínio de amor.
O Monte da Casa do Senhor (Isaías 2:1-4; Miquéias 4:1-3)

Isaías, e seu contemporâneo do 8º século a.C., Miquéias, olharam para os últimos dias, quando o sistema judaico fracassado daria lugar ao reino eterno fundado por Deus (veja Atos 2:17). Eles predisseram o ingresso de pessoas de todas as nações (um conceito que Pedro compreendeu com muita dificuldade em Atos 10). Eles viram a palavra do Senhor se espalhando de Jerusalém

(veja Atos 1:8, que serve como previsão do resto da História do Novo Testamento). Viram inimigos se tornando irmãos, como se cumpriu na cruz daquele que é a nossa paz (Efésios 2:11-18). Ironicamente, o ponto freqüentemente esquecido nestas maravilhosas profecias é a parte maior: o monte! Quantas vezes leitores, ansiosos para enfatizar a igreja (1 Timóteo 3:15), praticamente pulam a palavra "monte" para falar sobre o estabelecimento da casa do Senhor.

Leia de novo, se necessário: "...o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes...." Montanhas, freqüentemente, representam poder e autoridade, e a casa de Deus permaneceria para sempre sobre o alicerce sólido de poder e autoridade absolutos.

Jesus, o qual tem toda a autoridade (Mateus 28:18) é a pedra angular (1 Pedro 2:6-7), o fundamento (1 Coríntios 3:11). Se edificarmos sobre ele, ficaremos em pé no dia eterno (Mateus 7:24-25; 2 Pedro 1:10-11).
A Vinda do Reino Consumidor (Daniel 2 e 7)

Chegando mais perto do fim do Antigo Testamento, Daniel oferece informações mais detalhadas sobre o reino que estava por vir. Quando ele revelou e interpretou o sonho de Nabucodonosor, ele previu impérios mundiais que viriam. Comparando as profecias dos capítulos 2, 7 e 8, podemos identificar com certeza os primeiros três impérios citados

(Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia). Seguindo a História, e considerando as informações acrescentadas por João no Apocalipse, reconhecemos o quarto, o reino de ferro misturado com barro de lodo, como o império romano. Jesus viveu e morreu durante a época romana, exatamente como Deus tinha revelado 600 anos antes mediante o profeta Daniel. No contexto do período romano, Daniel disse: "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído...." (2:44).

A autoridade absoluta deste domínio universal viria de Deus, e duraria para sempre.
Os Sujeitos Conquistadores

Desde o início deste artigo, temos examinado todas essas profecias no contexto do cumprimento no Novo Testamento em Jesus. O reino foi estabelecido, e cristãos hoje foram transportados para ele (Colossenses 1:13). Fomos conquistados por Cristo. Mas, ele não nos dominou para destruir ou abusar, como conquistadores humanos fariam. Ele nos convida a "conquistar" o prêmio eterno preparado para nós

(Filipenses 3:12-14).

Para aqueles que, geralmente, se consideram pessoas sem importância, as palavras de Daniel 7:18 oferecem uma visão significante do plano divino. Os sujeitos, "os santos do Altíssimo" teriam participação no governo. Não somos meramente súditos do Cristo conquistador, nós mesmos "somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou" (Romanos 8:37).

No mesmo sentido João, o autor no Novo Testamento que mais reflete a mensagem e o espírito de Daniel, afirmou com confiança por meio de uma pergunta: "Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?" (1 João 5:5).O reino foi prometido e as promessas foram cumpridas. Graças ao poder incomparável do Deus de amor, somos privilegiados em fazer parte desse reino, aguardando a glória eterna na presença do nosso Rei!

-por Dennis Allan

O Que a Bíblia Ensina Sobre a Morte e o Julgamento?

Nascemos, vivemos e morremos. E daí? Esta pergunta tem desafiado a humanidade através da História do Mundo. Nosso entendimento do que acontece após a morte influenciará muito a maneira pela qual vivemos. Para aqueles que procuram agradar a Deus, é importante saber o que ele revelou sobre este assunto. Só por um estudo da
Bíblia podemos evitar os perigosos erros da sabedoria humana.

O que é a morte? O que acontecerá depois que eu morrer? A Bíblia responde a essas perguntas.

O que é a morte?

A morte é uma separação. Podemos entender este fato claramente, considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos no livro de Gênesis, onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.

Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele revelou que a conseqüência da desobediência seria a morte no mesmo dia do pecado (Gênesis 2:17). Com certeza, Deus cumpriu sua promessa sobre a conseqüência do pecado, porque ele sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Por causa do pecado do casal original,

Deus expulsou-os do Jardim do Éden (Gênesis 3:23-24). Mesmo tendo Adão vivido, em seu corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de seu pecado, no sentido de que eles foram separados de Deus. A morte espiritual é a separação de Deus.

O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente vivo, enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6, por exemplo). A razão para esta morte espiritual esta separação de Deus é sempre a mesma. Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio pecado (Isaías 59:1-2).

A morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7 nos diz que isto é o que acontece no fim da vida física: "O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".

O que acontecerá após a minha morte?
É claro que o espírito voltará a Deus, mas o que ele fará com meu espírito? Mesmo que a Bíblia possa não satisfazer toda a nossa curiosidade sobre o que acontece depois da morte, ela é clara ao apresentar diversos fatos vitais:
-
Deus confortará o fiel e mandará o ímpio para um lugar de tormento (Lucas 16:25).
- Deus julgará cada pessoa (Hebreus 9:27). Este julgamento será de acordo com a palavra que Deus revelou através de Seu Filho

(João 12:48). Ele julgará as coisas que fizemos em corpo (2 Coríntios 5:10). Passagens como Mateus 25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá uma eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos (desobedientes). Podemos concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas uma eterna separação de Deus.

É óbvio no caso do homem rico porém desobediente em Lucas 16 que uma pessoa ainda será consciente, mas que o injusto nunca pode atravessar a separação para estar na presença de Deus.

Aplicações: Respondendo às doutrinas humanas Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia. Doutrina humana: A morte é o fim da existência


As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a idéia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte (Mateus 22:31-32).

O problema fundamental nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2:26). As doutrinas de igrejas que negam a existência do inferno não obstante, a Bíblia mostra que o ímpio sofrerá eternamente, separado de Deus para sempre (Mateus 25:41,46).

Doutrina humana: A reencarnação
Muitas pessoas estão fascinadas pela idéia da reencarnação, incluindo-se aquelas que seguem religiões orientais, como o hinduismo, e outras que aceitaram a filosofia da "Nova Era" ou os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da reencarnação é que nossa alma voltará, possivelmente centenas de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas vidas. A Bíblia não diz nada para provar esta idéia. Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só uma vez. Hebreus 9:27-28 diz:

"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação". Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus?

Teria ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem mostra que ele morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados. Note, também, que a idéia de que nossas almas são aperfeiçoadas através da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de Deus (Efésios 2:8-9). Doutrina humana: O purgatório A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo e sugere que há uma oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes de entrar no céu.

Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa passagem para o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). A doutrina do purgatório, simplesmente, não é encontrada na Bíblia.
Doutrina humana: Comunicação com os mortos

A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar- se com os mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico de Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua família, Abraão disse que isso nem era permitido, nem necessário (Lucas 16:27-31). No Velho

Testamento, Deus condenou, como abominações, esses esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18:9-12). A consulta aos mortos é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são sempre condenadas, tanto no Velho como no Novo Testamento. É, absolutamente e sempre, errado tentar consultar os mortos.

Conclusão: O que faremos?

O entendimento correto do ensinamento Bíblico sobre a morte tem aplicação prática em nossas vidas. Eis duas sugestões específicas sobre as aplicações que devemos fazer:
1. Devemos resistir às doutrinas e práticas que não são baseadas na Bíblia, incluindo:

- A idéia de que a existência termina com a morte.
- A idéia de que podemos tentar comunicar-nos com os mortos.
- A doutrina de que as pessoas passarão pelo purgatório antes de entrar no céu.
- A doutrina da reencarnação.
2. Devemos viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia, de modo que estejamos prontos, quando encontrarmos Jesus (Mateus 24:42-44; 2 Pedro 3:10-13).
- por Dennis Allan

O Céu e o Inferno

O Céu: o lar é onde está o Pai

Naquele trecho maravilhosamente confortante em João 14:1-3, Jesus tenta acalmar a angústia de seus discípulos que o anúncio de que ele iria aonde eles não poderiam seguir havia causado (João 13:33-37). Suas advertências sobre traição os teriam mistificados e confundidos, até magoados.

Eles compreendem pouco do que ele está falando, mas o que tem causado um estremecimento em suas almas é a notícia de que ele iria aonde eles não poderiam ir. A idéia da perda de sua presença os amedrontavam e os derrotavam.

Jesus garante aos discípulos que a sua partida não é um abandono, mas sim por consideração a eles- para que ele pudesse ir preparar um lugar para eles com o seu Pai. Eles estariam separados por um tempo, disse ele, para então estarem juntos para sempre.

Alguns pensam que Jesus está falando da igreja, da área de uma nova relação com Deus através da morte redentora do Filho (1 Timóteo 3:15; Hebreus 3:6). E a idéia de que o lugar que Jesus promete preparar para os seus discípulos começa nesta vida, não é sem mérito. No contexto desta mesma conversa Jesus mais tarde disse: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada" (João 14:23).

Mas a morada com que Jesus consola os seus discípulos em 14:1-3 pareceria necessariamente incluir o transcendente e final. Como tem observado Leon Morris, "Muito atraente é a sugestão de Milligan e Moulton, que 'a casa do meu Pai' inclui a terra assim como o céu, de modo que onde quer que nos encontramos estamos naquela casa. Mas por este ponto de vista não é fácil entender porque Jesus deveria 'ir' a fim de nos preparar um lugar" (Evangelho de João, p. 638).

A questão sobre o céu que vem à tona nesta experiência de Jesus com seus discípulos é que não é tanto um mero lugar, quanto um relacionamento que tem alcançado na sua máxima intimidade e proximidade, um lugar com Deus e o seu Filho. Como se tem apropriadamente observado,

"Não é no céu que encontramos Deus, mas em Deus que encontramos o céu". Não é nos nossos arredores que o céu se encontra mas em Deus. É verdade que João nas suas visões vê uma cidade com ruas de ouro, paredes de jaspe e portas de pérola (Apocalipse 21), mas aquela cidade representa muito mais a glória do povo redimido de Deus do que as circunstâncias em que eles deverão viver, e é afinal de contas apenas a figura da verdadeira coisa (veja Apocalipse 19:8, 2:2 e Hebreus 12:22-24).

É triste ver cristãos que pensam no céu simplesmente como um lugar maravilhoso onde não haverá mais sofrimento, mágoa ou morte. Tudo isso sobre o céu é verdadeiro, mas a estreitura do foco nos faz lembrar de uma noiva que se gaba sem parar da mobília magnífica do novo lar sem dizer nem uma palavra sobre o futuro marido. Aqueles que entre nós foram casados por algum tempo qualquer sabem que o lar é aonde está a amada, e apenas esse fato ilumina qualquer lugar com alegria.

Nunca se foi o lugar, mas sim pessoas, que nos trazem contentamento e satisfação, e a última expressão dessa verdade é que paraíso é estar onde Deus e Cristo estão. Eles são totalmente suficientes para iluminar o lugar com glória (Apocalipse 21:23). Não é o objetivo de Deus que seu povo deveria conhecer o amor ilimitado de Cristo e ficar tomado de toda a plenitude de Deus? (Efésios 3:19).

E poderia estar faltando qualquer coisa a esses que vivem na intimidade perfeita com aquele que é "corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9-10), e a "plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas" (Efésios 1:23)? Nós talvez deveríamos passar mais tempo aprendendo sobre Jesus e vivendo próximo a ele, do que contemplando todas as maravilhosas acomodações celestiais. Eu tenho a distinta impressão de que Deus não estará convidando pessoas totalmente desconhecidas para viverem com ele em sua casa.

"Mas qual espécie de corpo iremos possuir?" pergunta um, e "iremos reconhecer um ao outro no céu?" indaga outro. Eu não estou condenando curiosidade, mas aqueles que estão seriamente preocupados com tais coisas têm falta de confiança no poder daquele "que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos" (Efésios 3:20). Por mim mesmo, estou inteiramente satisfeito em deixar os planos e acomodações nas mãos de Deus.

Francamente, não estou tão certo de que iremos prestar qualquer atenção aonde é que estamos pela alegria de estarmos com nosso Pai e o Filho que nos trouxe a ele, sem mencionar todas aquelas pessoas maravilhosas que o têm amado da mesma maneira que nós.

O Inferno: o último vácuo

Sobre o inferno C. S. Lewis uma vez escreveu: "Não há nenhuma doutrina que eu removeria de mais bom grado do cristianismo do que isto, se eu tivesse o poder. Mas essa doutrina tem o pleno apoio das Escrituras, e sobretudo das próprias palavras do nosso Senhor."

Lewis não está sozinho no seu temor da verdadeira idéia do inferno. É um assunto que pode causar um calafrio de horror em qualquer coração. Mas a verdade é que o inferno não é um acréscimo arbitrário. Ele é essencial ao céu e à própria existência de um Deus justo.

Não pode haver um paraíso sem um inferno, não somente porque o evangelho fala de ambos, mas porque se não há um inferno todos os caminhos conduzem ao mesmo local. E se todos os caminhos conduzem ao mesmo local, não faz diferença qual caminho você toma, e bondade e maldade cessam de existir. A presença de um Deus justo num tal mundo seria inconcebível!

O inferno faz uma diferença infinita. A altura da montanha é medida pela profundidade do vale. É o inferno que faz o paraíso. A grandeza da salvação é vista em oposição ao horror da condenação. É exatamente o inferno que tememos, que fala de um Deus moral, que rege num mundo moral onde bondade e maldade diferenciam-se, ambos em caráter e em conseqüência.

O céu e o inferno não podem ser separados. Como Lewis também uma vez observou, "Eu não tenho conhecido ninguém que houvesse completamente descrito sobre o Inferno e que tivesse também uma convicção viva e vivificante sobre o Céu". No evangelho de Cristo o conceito do inferno é inevitável.

A palavra grega traduzida por nossa palavra inferno é gehenna. Ela é derivada do Vale de Hinom ao sudoeste de Jerusalém, onde crianças eram sacrificadas nos fogos do deus Moloque durante o reino dividido (2 Crônicas 28:3; 33:6) e foi por essa razão profanado por Josias a fim de terminar o costume (2 Reis 23:20). Jeremias o chamou de Vale da Matança por causa dos cadáveres que em breve ali seriam amontoados pela arremetida babilônica (Jeremias 7:32; 19:6). O vale tornou-se uma metáfora para morte, corrupção e incêndio.

Há várias razões para acreditar na existência do inferno, mas nenhuma tão convincente como a que Jesus mesmo disse. Das onze vezes que gehenna aparece no Novo Testamento, todas, exceto uma, vêm da boca do Senhor (Tiago 3:6). É Jesus que em todo o Novo Testamento pinta a figura mais gráfica do julgamento dos condenados, advertindo aos seus ouvintes severamente de tal destino (Mateus 5:22,29; 10:28; 23:15,33; Marcos 9:45-48; Lucas 12:5). Ele pinta o inferno como uma fornalha de fogo eterno e um processo interminável de corrupção (Mateus 25:41; Marcos 9:48). São trevas enchidas de um choro angustiante, um lugar de castigo eterno (Mateus 8:12; 25:46).

Este fogo, estas trevas, devem ser subentendidos literalmente? Talvez não, pois o diabo e os seus anjos que não possuem corpos materiais deverão sofrer a mesma sorte. Mas não há qualquer consolo nisso. Linguagem figurada é usada quando palavras comuns falham. A realidade do inferno será muito pior do que as figuras sugerem. O inferno é o lugar onde Deus não está, e poucos de nós têm seriamente contemplado como seria a absoluta ausência de Deus.

O inferno, em última análise, não é algo que Deus tenha acrescentado ao destino dos incrédulos, mas sim a conseqüência natural das escolhas que eles têm feito. Há afinal somente duas espécies de pessoas: aquelas que dizem a Deus, faça-se a tua vontade, e aquelas a quem Deus diz, no final, faça-se a tua vontade. Todos os que irão para o inferno ali estarão porque escolheram contra a vontade e a misericórdia de Deus. E o que têm escolhido?

Eles têm escolhido afastar-se de Deus e de todas as suas qualidades. Isso significa que desde que Deus como Criador tem dado à vida o seu propósito e sentido, a vida no inferno será eternamente sem sentido e inútil. Será uma terra cinzenta e desesperada, destruída de esperança e sonhos.

E porque Deus é amor (1 João 4:8), o inferno será um lugar onde não haverá amor. Nele estará a miséria empilhada de todo o ódio, malícia, inveja e ciúmes que jamais houve. Não haverá nenhuma compaixão, nenhuma meiguice, nenhuma atenção, nenhuma preocupação desinteressada por outros; somente o choro ininterrupto de egoísmo.

E porque Deus é luz (1 João 1:5-6), o inferno será verdadeiramente um lugar de "trevas" -- ininterruptas e absolutas. Não trevas literais, físicas, mas as trevas da maldade, perversão e impiedade. O inferno será um lugar do qual toda a bondade terá sido expurgada. E lá não haverá, como aqui tem havido para os desobedientes e incrédulos, a luz refletida da bondade e justiça de outros. Serão trevas totais!

E é assim, que os que vão ao inferno terão recebido exatamente o que desejavam, que é ter posto Deus fora de suas vidas. Não haverão mais apelos divinos para mudar de rumo, não mais apelos para voltar à casa, somente o silêncio vazio de um mundo passado, negro e morto.

-por Paul Earnhar

"Guerras e Rumores de Guerras"
Entendendo a Profecia de Mateus 24

Mateus 24 é citado freqüentemente para explicar eventos atuais. Muitas pessoas sugerem que as notícias de hoje foram preditas por Cristo, para nos falar de sua volta. De acordo com tais interpretações deste texto, cada terremoto ou outro desastre natural, e cada conflito entre nações ou ameaça de guerra, em qualquer canto do mundo, é mais uma prova de que Jesus estará voltando logo.

Mas a profecia de Mateus 24 está se cumprindo agora? Para entender este texto, precisamos lê-lo cuidadosamente e, com mente aberta, pondo de lado nossas idéias preconcebidas e o sensacionalismo dos modernos "especialistas em profecias." Neste artigo, consideraremos brevemente o conteúdo de Mateus 24 e 25. (Marcos 13 e Lucas 21 tambêm registram a mesma profecia básica. Este artigo segue o testo de Mateus 24)

O Ambiente e as Circunstâncias

Jesus estava em Jerusalém, durante sua semana final. Os chefes judeus já haviam desafiado sua autoridade, mas não tinham tido sucesso em suas tentativas para desacreditá-lo. Frustrados, começaram a planejar sua morte. Jesus lamentava a infidelidade daqueles que residiam na "Cidade Santa" (Mateus 23:37-39).

A Profecia Básica da Destruição do Templo (Mateus 24:1-3)
Quando Cristo estava saindo do templo, predisse que ele seria totalmente destruído: "Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada" (24:2). Os apóstolos perguntaram sobre esta profecia:" Dize-nos quando acontecerão estas cousas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século" (24:3).

A Resposta de Jesus (Mateus 24:4-39)
É possível que os apóstolos tenham concluído que a destruição do templo e o fim do mundo aconteceriam ao mesmo tempo, mas nesta resposta a sua pergunta, Jesus fez uma distinção entre estes dois acontecimentos. Podemos saber com certeza que os sinais mencionados nos versículos 4-33 não estão falando das notícias de hoje ou de acontecimentos futuros, por causa das claras palavras de Jesus no versículo 34:

"Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça." Jesus falou mais ou menos no ano 30 d.C. O templo foi destruído pelo exército romano em 70 d.C. Alguns daqueles que ouviram a profecia viveram para ver seu cumprimento.

Jesus esclareceu que os sinais que ele deu guerras, terremotos, falsos Cristos, grande tribulação, etc. iriam acontecer durante a vida de alguns dos seus ouvintes.
Jesus disse que o templo seria destruído depois da vinda de falsos Cristos e de falsos profetas (24:4-5,11,23-26), e depois de terríveis calamidades (guerras, fomes e terremotos - 24:6-8).

Ele também disse que haveria perseguição (24:9-10) e aumento de pecado (24:12-13), e que o evangelho seria pregado por todo o mundo (24:14), antes que Jerusalém chegasse ao seu fim. Deste modo, Jesus estava dando algum conforto aos seus apóstolos, dizendo que a queda de Jerusalém não aconteceria imediatamente. Eles teriam tempo para cumprir sua missão antes da destruição de Jerusalém.

Estas coisas aconteceram antes de 70 d.C.? Sabemos que sim, porque Jesus disse que aconteceriam! Além desta profecia, a História nos fala de catástrofes naturais, perseguições e guerras, nesse tempo. De maior importância do que a evidência histórica, podemos nos voltar para a própria Bíblia. O Novo Testamento fala do sofrimento da fome (Atos 11:27-30), de falsos profetas (2 Pedro 2) e da perseguição contra os fiéis

(Atos 8:1-3; etc.). E, exatamente como Jesus predisse, os zelosos discípulos levaram o evangelho a todo o mundo. Alguns anos antes da destruição do templo, Paulo dizia que o evangelho ". . . foi pregado a toda criatura debaixo do céu" (Colossenses 1:23). Todas estas coisas tinham que acontecer antes da destruição do templo.

Na profecia de Mateus 24, Jesus também falou dos sinais que mostrariam aos discípulos alertas que o tempo da queda de Jerusalém tinha chegado. Ele falou especialmente do "abominável da desolação" (24:15). Aqui, ele usa a mesma linguagem que Daniel usava para falar dos exércitos gentios entrando na cidade santa e no templo (veja Daniel 9:27; 11:31; 12:11).

A profecia paralela de Lucas 21:20-24 torna claro que este é o significado desta linguagem. Jesus advertiu seus seguidores que estivessem prontos para fugir quando isto acontecesse. Ele disse que eles deveriam orar para que sua fuga não fosse complicada por mau tempo ou restrições do dia do sábado (24:20)

[Algumas pessoas interpretam esta referência ao sábado como evidêcia de que os cristão têm que continuar a observar esta lei do Velho Testamento, que era realmente um sinal da aliança entre Deus e os israelitas (Êxodo 31:12-18). Uma explicação melhor deste texto é encontrada em Neemias 13:15-22, onde Neemias instituiu a prática de fechar as portas da cicade no sábado para evitar violações da lei, durante o tempo do Velho Testamento.]

Ele também avisou que seria mais difícil para as mulheres grávidas e mães de crianças pequenas (24:19). Para fixar sobre seus ouvintes o significado deste terrível dia de destruição, Jesus usou linguagem como a que encontramos nas profecias do Velho Testamento, de total destruição de nações e povos. Quando lemos os versículos 29-31, dois pontos nos ajudam a perceber que Jesus ainda está falando de Jerusalém, e não do fim do mundo:

1. O limite de tempo que Jesus determinou em sua profecia, no versículo 34. Tinha que ser cumprido naquela geração.

2. O fato que as profecias do Velho Testamento usam a mesma linguagem para falar da destruição de reinos e cidades terrestres. Jesus disse: "Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados" (24:29). À primeira vista, isso pode soar como o fim literal do mundo.

Mas tal linguagem é usada em outros lugares, para falar da extinção de reis e reinos aqui na terra: Faraó do Egito (Ezequiel 32:2,7-10), nações gentias (Joel 3:12-15), Babilônia (Isaías 13:9,10,13). É claro que tal linguagem não profetiza, necessariamente, o fim do mundo, mas pode ser usada para falar dos julgamentos físicos contra nações, que ocorreram há muito tempo.

Jesus continuou, nos versículos 30 e 31, com figuras de julgamento do que se encontram no Velho Testamento. Ele disse que o Filho do homem viria nas nuvens, para julgar e salvar. Encontramos linguagem semelhante em passagens que falam do julgamento contra povos físicos, tais como Joel 3:16 e Amós 5:17-20. O Dia do Senhor não é necessariamente a segunda vinda de Cristo. Tal linguagem pode descrever a vinda de Deus em julgamento contra uma nação ou cidade.

Por que Jesus deu aos seus seguidores tais sinais detalhados sobre o julgamento contra Jerusalém? É claro, pela linguagem dos versículos 32-33, que ele queria que estivessem alertas e vigilantes. Se pudessem ver os sinais que ele tinha predito, teriam oportunidade para fugir e evitar serem destruídos (24:15-20).

Depois de afirmar que a destruição do templo seria acompanhada por claros sinais e que seria cumprida naquela geração (24:34-35), Jesus falou, nos versículos 36-39 ". . . a respeito daquele dia . . ." que viria sem aviso. Ele não deu uma data, nem sinais para identificar sua segunda vinda. De fato, nos versículos seguintes, ele mostra que sua segunda vinda ser súbita, inesperada e sem sinais de advertência.

Parábolas do Julgamento Final (Mateus 24:40 - 25:30)
Depois de falar de coisas que tinham que acontecer naquela geração (até os versículos 34-35), Jesus falou de sua segunda vinda, como algo que aconteceria no momento escolhido pelo Pai, porém não revelado a ninguém (24:36-39). Ele ressalta este ponto com uma série de parábolas que descrevem sua segunda vinda.

Estas parábolas todas enfatizam à importância de se estar preparado para sua volta. Jesus falou dos trabalhadores no campo (24:40-42), do ladrão na noite (24:43-44), da diferença entre os servos bons e os maus (25:45-51), do contraste entre os tolos e os prudentes (25:1-13) e da importância de preparar-se para a volta do Mestre, como é explicado na parábola dos talentos (25:14-30).

Descrição do Julgamento Final (Mateus 25:31-46)

A parte final do capítulo 25 descreve o julgamento final, mostrando que Jesus se sentará no trono do julgamento, separando os servos desobedientes dos fiéis. Essa separação será final: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna"(25:46).

Aplicações

Entre as muitas lições que podemos aprender, no estudo deste texto, é importante que lembremos duas:

1. Que o cuidadoso estudo dos trechos bíblicos em seu contexto pode ajudar- nos a evitar que sejamos desencaminhados por doutrinas humanas sensacionalistas, tais como o pré-milenismo. Deveríamos sempre começar pela Bíblia, e não pelas últimas manchetes dos jornais. 2. Que precisamos estar sempre preparados para a volta de Cristo. Ele não enviará sinais para nos avisar da sua volta. Pode acontecer daqui a milhares de anos, ou pode acontecer hoje à noite.

Ladrões não mandam cartas com antecedência para avisar suas vítimas, e Deus não mandará aviso antecipado da volta de Cristo. Aqueles que estão preparados, nada têm a temer. Os despreparados enfrentam o trágico futuro de eterno sofrimento, separados de Deus. Que cada um se prepare para estar com Cristo na eternidade!
- porCap 2 -

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A Palavra de Deus tem muito a dizer em relação à segunda vinda de Cristo. Entretanto, o exato momento de Sua segunda vinda não será conhecido com antecedência. Será em uma época em que é menos esperada. Devemos esperar e estar prontos para a vinda do Senhor a qualquer momento.
I. O SENHOR VIRÁ NOVAMENTE

A. Nosso Senhor prometeu que virá novamente. João 14:3.
1. O Senhor veio uma vez e virá novamente.
2. Virá novamente porque prometeu retornar. Podemos confiar na Sua palavra.
3. Entre as últimas palavras que Ele falou para seu servo João, estão estas: "Certamente cedo venho" (Apoc. 22:20).

B. Os anjos declararam que Cristo virá novamente. Atos 1:8-11
1. Quando o Senhor foi levado para o céu, dois anjos declararam que Ele viria outra vez.
2. Deixaram claro que sua vinda deveria ser física e visível - não se fala de um retorno espiritual, como alguns nos têm feito acreditar.
a. Quando Cristo vier novamente, virá nas nuvens. Quando Cristo foi levado, "uma nuvem O recebeu..." (v.9).
b. Cristo virá novamente "assim como para o céu o vistes ir" v.11.
C. Os apóstolos ensinaram que Cristo virá novamente.
1. Isso é claramente ensinado no Evangelho de Mateus. Mateus 24:42-44.
2. João informa-nos, os crentes, que, quando Cristo aparecer novamente, seremos feitos como Ele. I João 3:1-2.
3. Tiago encoraja o crente a ser paciente na espera pela vinda do Senhor. Tiago 5:7-8.
4. Judas adverte que o Senhor virá em juízo sobre os descrentes. Judas 14,15.

II. NOSSO DEUS PROMETEU VIR EM PESSOA

A. Alguns tentam explicar a segunda vinda de Cristo dizendo que Ele virá quando um crente morrer.

1. Cristo encontrará o crente neste lado da morte, mas esse não é o significado da segunda vinda de Cristo, como é ensinado nas Escrituras.
2. Ele, que subiu ao céu, virá do céu em um instante. I Corintios 15:51-52; I Tessalonicenses 4:16-17.

B. Nosso Senhor virá do céu e se levantará novamente no último dia sobre essa Terra.
1. Jó sabia que veria encarnado o Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, que era seu Redentor, levantando-se em Seu corpo ressurgido sobre essa Terra. Jó 19:25.
2. Jó teve uma esperança gloriosa, de que tanto o corpo quanto a alma gozariam da presença do Senhor em Sua segunda vinda.

3. Jó sabia que naquele dia único ele veria Cristo em sua natureza humana com os seus próprios olhos humanos. Jó 19:26-27.

C. Cristo, que veio para este mundo pela primeira vez em humilhação, para redimir um povo por Si mesmo, certamente virá novamente em glória, para administrar e reinar, conforme Ele prometeu.

1. O único que foi exaltado pela mão direita do Pai como nosso Mediador e Intercessor virá novamente como Senhor de todos. Filipenses 2:9. Ele é o único Cristo, o Ungido do Senhor.
2. O tempo chegará quando todos o conhecerem como o Soberano de todos. vv. 10-11.
III. O PLANO TODO DA REDENÇÃO DEMANDA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. Hebreus 9:28

A. Cristo veio pela primeira vez como o Homem de sofrimentos para fazer a redenção do pecado. I Pedro 3:18.
B. Ele virá novamente para receber os Seus a Si mesmo. Tito 2:13-14.
1. Ele veio uma vez para oferecer-se como a expiação pelo pecado, e declarou-se que virá novamente sem uma oferta pelo pecado.

2. Veio a primeira vez para redimir um povo por meio de seu próprio sofrimento e morte, e virá novamente para reivindicar aqueles que comprou com seu próprio sangue. Apoc. 1:5-8.

3. Veio uma vez em que Seu calcanhar deveria ser ferido; virá novamente para quebrar a cabeça da serpente e governar todos os seus inimigos com uma vara de ferro.

4. Veio uma vez para vestir a coroa de espinhos; virá uma outra vez vestindo uma coroa de glória, referente ao Seu governo soberano sobre toda a terra como o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Apoc. 11:15; 17:14.
5. Quando Jesus vier novamente, ninguém cuspirá em seu rosto, mas todo joelho se dob

rará e toda língua confessará que Ele é o Senhor para a glória de Deus Pai.

6. O Cordeiro de Deus crucificado virá novamente e, embora as marcas dos pregos estejam visíveis, nenhum prego atará Suas mão à cruz; mas, ao contrário, Ele segurará o cetro da soberania universal, administrará e reinará por todo o sempre. Apoc. 19:11-16.

IV. A VOLTA DE CRISTO SE FARÁ EM DUAS FASES

A. Na primeira fase, Ele virá no ar por Seus. I Tessalonicenses 4:15-17.
B. Na segunda fase, Ele virá para a terra com Seus como um rei para conquistar e reinar. Zacarias 14:9; Apoc. 19:11; 20:1-5.

V. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO É IMINENTE

A. Nosso Senhor virá em Seu próprio tempo.
B. Poderá vir a qualquer momento!
C. Ele nos adverte para estarmos prontos. Lucas 12:35-40.
1. Cingir o lombo significa estar pronto, ser ativo e diligente. v.35: I Pedro 1:13.2. Deixar suas luzes acesas também significa estar pronto, guardando e antecipando a vinda do Senhor. Mateus 25:1-13.

CONCLUSÃO

1. Cristo virá novamente!
2. Você está pronto?
3. Quando Ele vier, será tarde demais para se preparar!

O FIM DO MUNDO CONFORME JESUS DISSE

Marcos 13.24-27; Lucas 21.25-28 29Jesus disse: – Depois daqueles dias de sofrimento, o sol ficará escuro, e a lua não brilhará mais. As estrelas cairão do céu, e os poderes do espaço serão abalados. 30Então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu. Todos os povos da terra chorarão e verão o Filho do Homem descendo nas nuvens, com poder e grande glória. 31A grande trombeta tocará, e ele mandará os seus anjos para os quatro cantos da terra. E os anjos reunirão os escolhidos de Deus de um lado do mundo até o outro.

A lição da figueira Marcos 13.28-31; Lucas 21.29-33 32Jesus disse ainda: – Aprendam a lição que a figueira ensina. Quando os seus ramos ficam verdes, e as folhas começam a brotar, vocês sabem que está chegando o verão. 33Assim também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que o tempo está perto, pronto para começar. 34Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos. 35O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.

24 JJESUS FALA NA DESTRUIÇÃO DO TEMPLO
Marcos 13.1-2; Lucas 21.5-6

1Jesus saiu do pátio do Templo, e, quando já estava indo embora, os seus discípulos chegaram perto dele e chamaram a sua atenção para os edifícios do Templo. 2Então ele disse: – Vocês estão vendo tudo isso? Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade: aqui não ficará uma pedra em cima da outra; tudo será destruído!

SOFRIMENTO E PERSEGUIÇÕES
Marcos 13.3-13; Lucas 21.7-19 3

-Jesus estava sentado no monte das Oliveiras. Então os discípulos chegaram perto dele e lhe perguntaram em particular: – Conte para nós quando é que isso vai acontecer. Que sinal haverá para mostrar que chegou o tempo de o senhor voltar e de tudo acabar? 4Jesus respondeu: – Tomem cuidado para que ninguém engane vocês. 5Porque muitos vão aparecer fingindo ser eu e dizendo: “Eu sou o Messias!” E enganarão muitas pessoas.

6Não tenham medo quando ouvirem o barulho de batalhas ou notícias de guerras. Tudo isso vai acontecer, mas ainda não será o fim. 7Uma nação vai guerrear contra outra, e um país atacará outro. Em vários lugares haverá falta de alimentos e tremores de terra. 8Essas coisas serão como as primeiras dores de parto. 9– Depois vocês serão presos e entregues para serem maltratados e vocês serão mortos.

Todos os odiarão por serem meus seguidores. 10Nessa época muitos vão abandonar a sua fé e vão trair e odiar uns aos outros. 11Então muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente. 12A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará; 13mas quem ficar firme até o fim será salvo. 14E a boa notícia sobre o Reino será anunciada no mundo inteiro como testemunho para toda a humanidade. Então virá o fim.

O GRANDE SOFRIMENTO
Marcos 13.14-23; Lucas 21.20-24

15E Jesus continuou: – Vocês verão no Lugar Santo “o grande terror”, de que falou o profeta Daniel. (Que o leitor entenda o que isso quer dizer!) 16Então, os que estiverem na região da Judéia, que fujam para os montes. 17Quem estiver em cima da sua casa, no terraço, que fuja logo e não entre para pegar as suas coisas. 18E quem estiver no campo, que não volte para casa a fim de buscar as suas roupas. 19Ai das mulheres grávidas e das mães com criancinhas naqueles dias!

20Orem a Deus para que vocês não tenham de fugir no inverno ou no sábado. 21Porque naqueles dias haverá um sofrimento tão grande como nunca houve desde que Deus criou o mundo; e nunca mais acontecerá uma coisa igual. 22Porém Deus diminuiu esse tempo de sofrimento. Se não fosse assim, ninguém seria salvo. Mas, por causa do povo que Deus escolheu para salvar, esse tempo será diminuído.

23– Portanto, se alguém disser para vocês: “Vejam! O Messias está aqui” ou “O Messias está ali”, não acreditem. 24Porque aparecerão falsos profetas e falsos messias, que farão milagres e maravilhas para enganar, se possível, até o povo escolhido de Deus.

25Prestem atenção! Eu estou lhes dizendo tudo isso, antes que aconteça. 26– E, se disserem: “Vejam! Ele está no deserto”, não vão lá. Ou ainda: “Vejam! Ele está escondido aqui”, não acreditem. 27Porque, assim como o relâmpago risca o céu, do nascente até o poente, assim será a vinda do Filho do Homem. 28– Onde estiver o corpo de um morto, aí se ajuntarão os urubus.

A VINDA DO FILHO DO HOMEM
Marcos 13.24-27; Lucas 21.25-28

29Jesus disse:

– Depois daqueles dias de sofrimento, o sol ficará escuro, e a lua não brilhará mais. As estrelas cairão do céu, e os poderes do espaço serão abalados. 30Então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu. Todos os povos da terra chorarão e verão o Filho do Homem descendo nas nuvens, com poder e grande glória.

31A grande trombeta tocará, e ele mandará os seus anjos para os quatro cantos da terra. E os anjos reunirão os escolhidos de Deus de um lado do mundo até o outro. A lição da figueira Marcos 13.28-31; Lucas 21.29-33
32Jesus disse ainda:

– Aprendam a lição que a figueira ensina. Quando os seus ramos ficam verdes, e as folhas começam a brotar, vocês sabem que está chegando o verão. 33Assim também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que o tempo está perto, pronto para começar.

34Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos. 35O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre. O dia e a hora Marcos 13.32-37; Lucas 17.20-37

36-Jesus continuou, dizendo:

– Mas ninguém sabe nem o dia nem a hora em que tudo isso vai acontecer, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai. 37A vinda do Filho do Homem será como aquilo que aconteceu no tempo de Noé. 38Pois, antes do dilúvio, o povo comia e bebia, e os homens e as mulheres casavam, até o dia em que Noé entrou na barca. 39Porém não sabiam o que estava acontecendo, até que veio o dilúvio e levou todos. Assim também será a vinda do Filho do Homem.

40– Naquele dia dois homens estarão trabalhando na fazenda: um será levado, e o outro, deixado. 41Duas mulheres estarão no moinho moendo trigo: uma será levada, e a outra, deixada. 42Fiquem vigiando, pois vocês não sabem em que dia vai chegar o seu Senhor. 43Lembrem disto: se o dono da casa soubesse quando ia chegar o ladrão, ficaria vigiando e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando.

O empregado fiel e o empregado infiel Lucas 12.41-48

45Jesus disse ainda:

– Sabemos que é o empregado fiel e inteligente que o patrão encarrega de tomar conta dos outros empregados, para dar a eles os mantimentos no tempo certo. 46Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão chegar! 47Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o patrão vai colocá-lo como encarregado de toda a sua propriedade. 48

Mas, se o empregado for mau, pensará assim: “O meu patrão está demorando muito para voltar.” 49Então começará a bater nos seus companheiros, e a comer, e a beber com os bêbados. 50E o patrão voltará no dia em que o empregado menos espera e na hora que ele não sabe. 51Aí o patrão mandará cortar o empregado em pedaços e o condenará a ir para o lugar aonde os hipócritas vão. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero.

Romanos 3

1Então qual é a vantagem de ser judeu? Será que ser circuncidado tem algum valor? 2Tem, sim, e de muitas maneiras! E a primeira vantagem é que Deus entregou a sua mensagem aos cuidados dos judeus. 3Mas, se alguns não foram fiéis, será que por isso Deus vai ser infiel? 4De modo nenhum! Que Deus continue a ser verdadeiro, mesmo que todas as pessoas sejam mentirosas. Como dizem as Escrituras Sagradas a respeito dele:

“Que fique provado que tu tens razão quando falas e que sejas vencedor quando fores julgado.” 5Mas, se as injustiças que cometemos servem para mostrar que Deus age com justiça, o que é que podemos dizer? Que Deus é injusto quando nos castiga? (Eu falo aqui como as pessoas costumam falar.)

6É claro que não! Se Deus não fosse justo, como poderia julgar o mundo? 7Mas digamos que a minha mentira faz com que a verdade de Deus fique mais clara, aumentando assim a glória dele. Nesse caso, por que é que devo ainda ser condenado como pecador? 8Então por que não dizer:

“Façamos o mal para que desse mal venha o bem”? Na verdade alguns têm me caluniado, dizendo que eu afirmo isso. Porém eles serão condenados como merecem. Todos somos culpados 9Então será que nós, os judeus, estamos em melhor situação do que os não-judeus? De modo nenhum! Já mostrei que todos, judeus e não-judeus, estão debaixo do poder do pecado. 10Como dizem as Escrituras Sagradas: “Não há uma só pessoa que faça o que é certo; 11não há ninguém que tenha juízo; não há ninguém que adore a Deus. 12Todos se desviaram do caminho certo, todos se perderam.

Não há mais ninguém que faça o bem, não há ninguém mesmo. 13Todos mentem e enganam sem parar. Da língua deles saem mentiras perversas, e dos seus lábios saem palavras de morte, como se fossem veneno de cobra. 14A boca deles está cheia de terríveis maldições. 15Eles se apressam para matar. 16Por onde passam, deixam a destruição e a desgraça. 17Não conhecem o caminho da paz 18e não aprenderam a temer a Deus.”

A PROMESSA DA VINDA DE JESUS CRISTO

Apooc. 22:12

12 E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. 13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. 14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas. 15 Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras , os fornicadores e todo aquele que ama e pratica a mentira.

16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. 17 O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida. 18 Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo,

Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; 19 e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro. 20 Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus! 21 A graça do Senhor Jesus seja com todos.

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